Venezuela, politicas socias e redução da pobreza
A Venezuela foi uma das economias que mais se desenvolveram na América Latina na última década. Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) indicam que a Venezuela tem o menor índice de desigualdade do continente, com um coeficiente Gini de 0,394 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. No entanto, os brasileiros têm poucas informações sobre o país vizinho. A Venezuela é a 4ª maior economia da América Latina, superada somente por Brasil, México e Argentina. A média de crescimento anual na última década foi de 3%. Em 2011, o crescimento foi de 4,2%. A inflação ainda é alta, ficou em aproximadamente 22% na última década, sob influência da flutuação do preço internacional do petróleo. Porém, em relação aos governos anteriores, caiu substancialmente. Durante o governo Andrés Pérez, a média foi de 45%. Já no comando de Rafael Caldeira, chegou a 60%.
A queda no índice de desemprego tem inflado a popularidade do governo Hugo Chávez. Em 1998, antes de assumir, a média de desemprego era de 22%. Hoje, está abaixo de 10%. A informalidade é alta, mas caiu de 51% para 44%. Houve uma redução da pobreza, que ainda é grande, mas foi de 48% para 29%. A pobreza extrema despencou de 20% para 7%.
Especialistas apontam que a melhora de vida da população da Venezuela é consequência dos programas sociais do governo, as chamadas Misiones Sociales (Missões Sociais). Essas políticas têm uma particularidade, porque o governo Chávez busca a participação da sociedade.
Habitação
A ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, morou por nove meses na Venezuela e acompanhou de perto a construção das políticas de habitação. A Venezuela tem 28 milhões de habitantes. Um total de 3 milhões de famílias precisam de moradia, moram em habitações que precisam de reformas ou regularização fundiária. O governo Chávez lançou em 2011 o programa de moradia "Gran Misión Vivienda", com a meta de beneficiar 10,8