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A expansão do capitalismo fez com que surgisse uma nova classe social, intermediária, formada por comerciantes, chamada burguesia, que passaram a estudar, obter conhecimento, como forma de se diferenciar das outras classes sociais, principalmente as mais baixas. Impulsionada por uma revolução no modo de pensar, a sociedade da época queria desvincular a estrutura social brasileira das heranças europeias e transformar o Brasil em um país totalmente capitalistas, porém, o Brasil ainda era uma sociedade oligárquica que necessitava de grandes mudanças sociais. A partir daí, começam uma série de tentativas de ruptura com as heranças europeias e uma grande vontade de criar uma cultura totalmente nacional que deveria estar expressa nos interesses da população, então procurava-se redefinir a educação no país e criar um sentimento de patriotismo para que assim houvessem grandes mudanças estruturais. A primeira guerra mundial e a crise de 1929 foi um processo que fizeram alavancar a economia e o poder político da burguesia nacional. Pois a industrialização, a mecanização, e os consequentes aumentos na produtividade da mão-de-obra se difundiram por todo o continente, gerando um enriquecimento até então inédito na história humana. Foi ai que se deu o auge do nacionalismo, um sentimento marcado pela aproximação e identificação com a nação. Onde procurava abandonar todo tipo de atraso, investindo em alfabetização e nos métodos de produção e isso fez com que o país adotasse medidas cada vez mais protecionistas afins de proteger a indústria brasileira. Essa série de mudanças fez com que o nacionalismo se expressasse na vontade de conhecer a realidade, propondo até mesmo que fosse substituído o português clássico por uma língua totalmente brasileira, e esse desejo era refletida na crítica literária e em analises com traços sociológicos.
Podemos citar também dessa época o movimento modernista,