Vencendo os Entraves da Notificação Compulsória: a experiência de Três Pontas, MG.
Com a instituição do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica - SNVE, formalizado através da Lei nº 6.259, de 1975, e do Decreto nº 78.231, que a regulamentou em 1976, foi que se ampliou o leque de doenças de notificação compulsória incorporando além das previstas no Regulamento Sanitário Internacional, aquelas vinculadas ao programa de imunizações, as coordenadas na época por órgãos específicos do Ministério da Saúde (malária, hanseníase e tuberculose) e as meningites em geral. Contudo, em 1979, 1986 e em 1996, outras doenças foram acrescentadas à lista inicial (TEIXEIRA, et. al., 1998).
De acordo com o Guia de Vigilância Epidemiológica (BRASIL, 2009) a notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção das medidas de intervenção pertinentes. Destina-se, em primeira instância, ao serviço local de saúde incumbido de controlar a ocorrência. Quando reunidas de forma sistematizadas, as notificações passam a compor sistemas de informações próprios, que possibilitam o acompanhamento, de forma mais ampla, das características do fenômeno estudado, quanto à sua distribuição e tendências.
A ideia