veias abertas da america latina
Note-se que o açúcar era tratado como um artigo de luxo, muito caro e cobiçado pelas elites européias.
Até meados do século XVII o Brasil foi o maior produtor mundial de açúcar, assim era um dos principais compradores de escravos, visto que os índios logo morriam ante a escravidão.
O negócio açucareiro no Brasil era predominantemente financiado por capital holandês. Os holandeses faziam as instalações, traziam escravos, refinavam o açúcar.
Em 1630 os holandeses tentaram invadir o Brasil, mas foram expulsos e levaram consigo o negócio do açúcar, que instalaram nas Antilhas.
As Antilhas ficaram condenadas ao mercado de açúcar até os dias de hoje, prisioneiros da monocultura, que trouxe desemprego e pobreza.
Cuba conseguiu se livrar dessa monocultura após a revolução, tal como de males como o analfabetismo e o desemprego. A reforma agrária de 1959 deu início a um processo de diversificação da economia cubana.
O açúcar proveniente da América Latina acarretou grande acumulação de capital pelos europeus e até pelos Estados Unidos.
Em princípios do século XIX a Inglaterra passou a encabeçar uma campanha anti-escravagista, visto que sua indústria já necessitava de mercados internacionais com maior poder aquisitivo.
No ano de 1888 foi abolida a escravidão no Brasil, mas não o latifúndio. A maioria dos trabalhadores vivia e trabalhava em condições semelhantes à da escravidão.
Narra o autor também, sobre a borracha. O Brasil havia conquistado o Acre e assim possuía quase a totalidade das reservas de borracha do mundo. Para a exploração da borracha foi utilizada mãode-obra nordestina.