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Em Brasília houve troca de tripulação, tendo esta conduzido o vôo normalmente até Marabá, sendo as duas últimas etapas operadas pelo co-piloto.
A operação da aeronave no trecho Marabá-Belém foi assumida pelo comandante.
Nos cheques que antecederam a partida nos motores, o comandante consultou o plano de vôo computadorizado fornecido pela empresa e inseriu no curso do HSI ("Horizontal Situation Indicator") a radial 270 graus, cento e dezessete graus defasada com a radial 027 graus, esta prevista para a rota pretendida.
Foi ainda colocado no PMS ("Performance Management System") a distância para Belém (187 milhas náuticas).
Após a decolagem, que se deu às 20:35 UTC (Tempo Universal Coordenado) a aeronave interceptou e manteve a radial 270 graus de Marabá, ascendendo para o FL 290.
Julgando-se dentro da distância de alcance das auxílios de Belém, os rádios de navegação e comunicação foram selecionados, porém não foram obtidas sinais de identificação, nem marcações dos auxílios.
Os contatos bilaterais com os órgãos de controle, normalmente conduzidos em VHF ("Very High Frequency"), mostraram-se infrutíferos. Foram veiculadas então em HF (High Frequency), dado o insucesso citado. Entretanto, foram conseguidos contatos em VHF com outra aeronave que também se dirigia para o mesmo destino, tendo esta algumas vezes intermediado as comunicações com o Centro de Controle de Belém.
Vinte e três minutos após a decolagem, o RG 254 efetuou o primeiro contato com a Sala AIS Belém, quando solicitou autorização para iniciar a descida. O ponto dito ideal para iniciá-la fora calculado com base em informaçoes de distância contidas no PMS. A descida foi autorizada pelo Centro de Belém, através da Sala AIS (via HF), até o FL 200, com a recomendação de que o piloto continuasse tentando o contato em freqüência VHF com aquele Centro.
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