Variações de cores em indicadores alternativos com a mudança de pH
Curso: Engenharia Ambiental
Disciplina: Bioquímica Turma: 11
Variações de cores em indicadores alternativos com a mudança de pH
UBERLÂNDIA-MG
2012
1. INTRODUÇÃO Os primeiros químicos aplicavam o termo ácido a substâncias que tem sabor azedo acentuado e as soluções em água das substâncias básicas eram reconhecidas pelo gosto de sabão. Felizmente, hoje, existem maneiras menos perigosas de reconhecer ácidos e bases como, por exemplo, através da utilização de indicadores. (ATKINS, et al, 2006).
Indicadores são substâncias que mudam de cor na presença de íons H+ e OH- livres em uma solução, e justamente por esta propriedade são usados para indicar o pH, ou seja, como o próprio nome já diz, os indicadores indicam se uma solução é ácida ou básica.
O uso de indicadores de pH é uma prática bem antiga que foi introduzida no século XVII por Robert Boyle. Boyle preparou um licor de violeta e observou que o extrato desta flor tornava-se vermelho em solução ácida e verde em solução básica. Gotejando o licor de violeta sobre um papel branco e, em seguida, algumas gotas de vinagre, observou-se que o papel tornava-se vermelho. Assim foram obtidos os primeiros indicadores de pH em ambas as formas: solução e papel.
Durante o século XVIII, notou-se que nem todos os indicadores apresentavam as mesmas mudanças de cor. Em 1775, Bergman escreveu que extratos de plantas azuis são mais sensíveis aos ácidos, ou seja, possuem uma variação gradual de cor, que pode diferenciar ácidos fortes de fracos. Por exemplo, ácido nítrico torna o extrato vermelho, já o vinagre não. E quando se trabalha com extrato de limos, esta mudança gradual de cor para ácidos de diferentes forças não é observada.
Em 1767, Willian Lewis usou, pela primeira vez, extratos de plantas para a determinação do ponto final em titulações de neutralização. Antes disso, os extratos obtidos a partir de diversas