Variação
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O “BI” EM BILIGUISMO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
Disciplina: Língua Brasileira de Sinais – Libras
Docente: João Paulo
Discentes: Diego Moraes
Giuliano Godoy
Luryan Fernandez
Regmar Yovio
Corumbá – MS
2014
RESUMO
Bi(multi)linguismo em meio a tantos desencontros
O texto da Mestra e Doutora em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Ronice Muller de Quadros reflete sobre o dilema de falar uma única língua, a portuguesa, por conveniência política, não reconhecendo vários outros grupos falantes de outras línguas como os falares de imigrantes (japoneses, alemães, espanhóis, etc.) os de várias comunidades indígenas com suas línguas nativas, e também os “sinalizantes” da língua de sinais brasileira (os surdos e familiares de surdos brasileiros). Todas estas línguas faladas no Brasil também são línguas brasileiras caracterizando o país que o Brasil realmente é, um país multilíngue. Ignora-se a política linguística “aditiva”, não valorizando essa perspectiva para dentro do espaço escolar, deixando de estimular os alunos a conhecer diferentes formas de organizar o mundo através das diferentes línguas em diferentes contextos culturais, pois se apresenta, assim, vantagens no campo cognitivo quanto nos campos político, social e cultural. Por que tais línguas não dividem espaços dentro das escolas?
O termo “multilíngue” ou ‘“bilinguismo” permite utilizar as diversas línguas em diferentes contextos, em diferentes espaços, de acordo com o interlocutor ouvinte ou interlocutor surdo de forma apropriada exercendo as funções que as línguas possam desempenhar, promovendo uma maior integração social.
O “bi” em bilinguismo: o ensino tardio nas escolas brasileiras
Os alunos surdos, têm tido acesso à língua de sinais brasileira tardiamente, pois as escolas não oportunizam o encontro adulto