Variação musical como princípio e forma
ESCOLA DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS
ANÁLISE MUSICAL II
VARIAÇÃO COMO PRINCÍPIO E COMO FORMA
GOIÂNIA
2010
SCHOENBERG:
Variação significa mudança: mas mudar cada elemento produz algo estranho, incoerente e ilógico, destruindo a forma básica do motivo.
Consequentemente, a variação exigirá a mudança de alguns fatores menos importantes e a conservação de outros mais importantes. A preservação dos elementos rítmicos produz, efetivamente, coerência (ainda assim, a monotonia não pode ser evitada sem ligeiras mudanças). No mais, a determinação dos elementos mais importantes depende do objetivo composicional: através de mudanças substanciais é possível produzir uma variedade de formas-motivo adaptáveis a cada função formal.
A música homofônica poderia ser denominada de estilo da “variação progressiva”. Isso significa que na sucessão das formas-motivo, obtidas pela variação do motivo básico, há algo comparável ao desenvolvimento, ao crescimento de um organismo. As mudanças de caráter secundário, porém, que não possuem consequências especiais, tem apenas o efeito local de embelezamento: é preferível definir estas mudanças pelo nome de variantes.
Internet:
Variação em música, é uma técnica formal em que o material é alterado durante várias repetições/reiterações com mudanças. As mudanças podem ser harmônicas, melódicas, contrapontísticas, rítmicas e de timbre ou orquestração. As seções de variação depende de um tipo de apresentação do material enquanto que as seções de desenvolvimento utilizam várias apresentações diferentes e combinações do material.
Uma variação, também pode ser qualquer modificação feita sobre um tema apresentado. Neste sentido é chamada de desenvolvimento musical. Desta forma, pode-se dizer que qualquer forma musical que não seja seccionada é baseada em variações de um ou mais temas. É a base para formas de composição musical como o ostinato, a forma-sonata, a fuga, a chacona, a passacaglia e tema com