Variação linguística
“O trabalho com a Língua Portuguesa em sala de aula vem melhorando bastante nos últimos anos. Mas ainda há muito a ser aperfeiçoado, sobretudo no que diz respeito à variação linguística. O ensino de Língua Portuguesa teve um grande avanço, apesar das tantas resistências ainda presentes. Profissionais têm conseguido em boa parte à reflexão da sociedade sobre as várias formas de expressão que provem da língua. Pois a riqueza da língua é abrangente de múltiplas faces, é híbrida, é heterogênea, e variável.
Por incrível que pareça ainda encontramos em pleno século XXI professores que desconsideram esses fenômenos da língua. Tais procedimentos adotados pelos professores causam muitos transtornos, pois exclui as relações de língua e sociedade.
Há quem diga que os linguistas são defensores do vale-tudo na linguagem o que não passa de falta de entendimento quanto a teoria da sociolinguística. No Brasil os linguistas vêm batalhando em favor dos direitos da liberdade de expressão especificamente na área da educação. No que diz respeito às variações linguísticas existente em nosso país, suas contribuições são de suma importância para o desenvolvimento educacional em todos os níveis de ensino. O tema em estudo, “purismo” segundo Marcos Bagno (2010) é àquela pessoa que defende a “pureza” da língua contra todas as formas inovadoras, que são sempre consideradas como sinais de “decadência”, “corrupção” e “ruína”.
De acordo com o argumento do autor supracitado esses “estudiosos” deixam para além da margem a maior parte das pessoas, ou seja, os gramáticos (os elitistas) como refere Bagno não consideram a língua viva que de fato circula no seio da sociedade, ao contrário para eles as inovações não surgem na trajetória percorrida pela língua são vistas como “vale- tudo”, e ainda como decorrentes de pessoas de baixo nível, de pouca instrução etc.
A língua de uma determinada comunidade é