É importante que a escola apresente ao aluno a língua culta da língua Portuguesa, porém, sem desrespeitar sua vivencias culturais, regionais e sociais. Não se pode dizer que a forma de um aluno se expressar é totalmente incorreta, ainda que ele use gírias ou jargões, no entanto, ele necessita compreender que vive em uma sociedade onde normas e regras devem ser respeitadas. E que através delas ele será compreendido em qualquer região onde esteja, independente dos costumes locais ele poderá se expressar e se fazer entender. O personagem dos quadrinhos Chico Bento, é o exemplo de um menino do interior que usa um dialeto caipira, que no nosso cotidiano seria avaliado de forma pejorativa pela sociedade e até mesmo pela escola, entretanto, antes de denominar o “certo” e o “errado”, é ideal que antes se pense em ensinar o “Adequado”, não com o objetivo de eliminar o dialeto do aluno, mas de possibilitar a ele o maior numero possível de ferramentas linguísticas. Nunca desprezando o prévio conhecimento que o aluno traz consigo, mas partindo dele para apresenta- lo ao modelo que se quer ensinar. Não há nada de errado em um aluno do estado de Minas Gerais expressar sua alegria com uma frase como; “ Hô trêm danadibão, é bão dimais da conta sô!”. Pois ainda que não seja um Mineiro, é possível compreender que essa frase expressa seu contentamento por algo. Só não é conveniente , que um dia esse mesmo aluno em um ambiente de trabalho formal use essa mesma expressão. Pois até o seu contentamento nesse ambiente deve obedecer normas e padrões da nossa língua. Ainda que ele esteja com o “coração explodindo de alegria”, (forma conotativa de expressão), em ambientes formais um exemplo de frase adequada seria; “ Isso é muito bom, é imensurável o prazer que me proporciona!”. Frases com o mesmo sentido, que usadas com sensatez distinguem o ambiente em que são