Variação linguinstica
Assim, o termo registos linguísticos designa os diversos estilos que um falante pode usar consoante a situação comunicativa em que participa: numa conversa informal num café com os amigos, por exemplo, utilizará um registo diferente do que utiliza em família, com a avó. A esta variação chama-se variação diafásica.
Variações linguísticas são as diferentes manifestações e realizações da língua, as diversas formas que a língua possui, decorrentes de factores de natureza histórica, regional, social ou situacional. Essas variações podem ocorrer a nível fonético e fonológico, morfológico, sintáctico e semântico.
Podemos considerar cinco campos de estudo da variação linguística.
1.º - Variação diacrónica (do grego dia + kronos = ao longo de, através de + tempo): as diversas manifestações de uma língua através dos tempos.
2.º - Variação sincrónica (do grego sy'n = simultaneidade): as variações num mesmo período de tempo.
3.º - Variação diatópica (do grego topos = lugar), geolinguística ou dialectal: a variação relacionada com factores geográficos (pronúncia diferente, diferentes palavras para designar as mesmas realidades ou conceitos, acepções de um termo diferentes de região para região, expressões ou construções frásicas próprias de uma região).
4.º - Variação distrática (do grego stratos = camada, nível): modos de falar que correspondem a códigos de comportamento de determinados grupos sociais. O sociolecto é uma variedade linguística partilhada por um grupo social que o demarca em relação a outros (por exemplo, as gírias). O tecnolecto (ou linguagem técnica) consiste na utilização de termos que designam com rigor elementos de determinada área do conhecimento (literatura, artes, ciência, medicina, etc.).
5.º - Variação diafásica (do grego phasis = fala): variação