Variados aspectos de analise da ética no entendimento dos pensadores clássicos
É preciso esclarecer sobre os dois aspectos sob os quais tem sido aceita pelos estudiosos da questão:
Como ciência que estuda a conduta dos seres humanos, que nesse caso o homem torna-se o centro da observação, em consonância com o meio que lhe envolve. Cuida das formas ideais de ação humana e busca a essência do ser.
Como ciência que busca os modelos da conduta conveniente, objetiva, dos seres humanos, a correlação nesse aspecto, é objetiva, entre o homem e seu ambiente.
O primeiro situa-se no campo do ideal e o segundo no das forças que determinam a conduta.
Comum entre tais aspectos é a análise do bem, como pratica de amor em suas variadas formas.
Estudos da ética pelos pensadores modernos
Os filósofos modernos buscaram inspirações remotas para seus estudos, mas aplicaram, alguns, certas doses de radicalismo, de acordo com suas preferencias em entender o ideal do bem e da conduta do ser.
No pensamento moderno, merecem destaque alguns filósofos que se dedicaram ao assunto e sobre os quais vamos falar, seguindo uma ordem que não é cronológica das ideias, mas as que nos parecem mais importantes no trato da questão, para uma plena compreensão de seus aspectos básicos.
Ética de Bérgson
Henri Bérgson enfocou os estudos morais e éticos sob dos ângulos distintos a que dominou de moral fechada e moral aberta, como conceito de suas razões.
Moral fechada para esse filósofo deriva dos fenômenos mais gerais da vida; consiste numa pressão exercida pela sociedade, e as ações que lhe correspondem são levadas a cabo de modo automático, instintivamente. Só em casos excepcionais se trava luta entre o eu individual e o social. A moral fechada é impessoal e triplamente fechada: visa à conservação dos costumes sociais, faz coincidir quase inteiramente o individual com o social, de sorte que a alma se move constantemente dentro do mesmo círculo. E a moral aberta, aparece