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A eleição para a presidência da república foi realizada no dia 1º de março de 1930 e vencida por Júlio Prestes, com 1.091.709 votos contra apenas 742 797 dados a Getúlio - que, no entanto, obteve 100% dos votos do Rio Grande do Sul. Júlio Prestes foi eleito para governar de 1930 a 1934.
Houve acusações de fraude eleitoral, de ambas as partes, como sempre houvera, em todas as eleições brasileiras desde o império. A Aliança Liberal recusou-se a aceitar o resultado das urnas.
A Aliança Liberal denunciou que os seus deputados e senadores eleitos, em 1 de março de 1930, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos na Comissão de Verificação de Poderes do Congresso Nacional. Os partidários de Washington Luís e Júlio Prestes se defendiam dizendo que houve apenas um caso: a Paraíba, onde houvera duplicidade de atas eleitorais, o que sempre ocorrera na República Velha.
O golpe de estado de 1937
Em 1937, quando se aguardavam as eleições presidenciais marcadas para janeiro de 1938, a serem disputadas por José Américo de Almeida e Armando de Sales Oliveira, ambos apoiadores da revolução de 1930, foi denunciada, pelo governo, a existência de um suposto plano comunista para tomada do poder.
Este plano ficou conhecido como Plano Cohen, e depois se descobriu ter sido forjado por um adepto do integralismo, o capitão Olímpio Mourão Filho, o mesmo que daria início à Revolução de 1964.
Com a comoção popular causada pelo Plano Cohen, com a instabilidade política gerada pela Intentona Comunista, com o receio de novas revoluções comunistas e com os seguidos estados de sítios, foi sem resistência que Getúlio Vargas deu um golpe de estado e instaurou uma