Vanguardas
LITERATURA
AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO
4. CUBISMO
Europa (duas primeiras décadas do século
XX) - Crise do capitalismo e nascimento da democracia de massas.
A burguesia conscientiza-se do perigo que a revolução socialista representa para ela.
A Revolução Científica, que rompeu barreiras do tempo e do espaço, produz um estado geral de euforia e crença no progresso.
Surgem, no início do século, os seguintes inventos: o telégrafo, o automóvel, a lâmpada elétrica, o telefone, o cinema, o avião.
A máquina se faz presente em todos os momentos da vida e as preocupações fundamentais eram viver confortavelmente e aproveitar o presente.
“Belle époque” foi o nome dado a esse início do século XX.
O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (cones, cilindros, esferas etc.) ao revelar o objeto em seus múltiplos ângulos. Na literatura, as características fundamentais do Cubismo são o humor e uma linguagem mais ou menos caótica.
Os nomes mais importantes da pintura cubista são Picasso, Braque, Fernand Léger e Mondrian.
Na literatura, o principal representante dessa corrente é o poeta francês Apollinaire, autor de um manifesto de onde extraímos o seguinte fragmento:
“Os grandes poetas e os grandes artistas têm por função social renovar continuamente a aparência que reveste a natureza aos olhos dos homens. Sem os poetas, sem os artistas, os homens aborrecer-se-iam depressa com a monotonia natural.”
A literatura cubista demonstra preocupação com a construção do texto, ressaltando a importância dos espaços em branco e em preto da folha de papel e da impressão tipográfica. Apollinaire defendia “as palavras inventadas” e propunha a destruição da sintaxe já condenada pelo uso, criando um texto marcado por substantivos soltos, jogados aparentemente de forma anárquica, e pelo menosprezo por verbos, adjetivos e pontuação.
Assim como na pintura, as