vanguardas européias
As vanguardas européias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
O Brasil, por sua vez, passou de escravocrata para mão de obra livre, da Monarquia para República.
Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas européias.
“Vanguardas”, por se tratar de movimentos pioneiros da arte e da cultura e “européias” por terem origem na Europa. FUTURISMO:
O Futurismo foi um movimento lançado em 1909 em Paris no manifesto assinado pelo escritor italiano Filipo Tommaso Marinetti. Foram 30 manifestos lançados no jornal francês Le Figaro com o nome de Manifesto Futurista. Ele tinha um caráter violento e radical e chocou os meios culturais europeus. Propunha a destruição do passado e a exaltação do futuro, da técnica, da raça, da velocidade. Neste ponto glorificavam o ritmo da vida moderna, da era das máquinas, da velocidade, da eletricidade, do automóvel, do avião.