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Cubismo
O Cubismo pode ser considerado o verdadeiro início da arte contemporânea, pois continha, potencialmente, todas as principais tendências artísticas que marcaram o século XX. A influência de Paul Cézanne sobre Georges Braque, que também se exerceu sobre Pablo Picasso, foi o mais importante fator para o nascimento do movimento gerado a partir das experiências dos mesmos. O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (como esferas, cones e cilindros) ao mesmo tempo em que revelava um objeto em seus múltiplos ângulos. A pintura cubista surgiu em 1907 e conheceu seu declínio com a Primeira Guerra, terminando em 1914. Em 1908, o artista Georges Braque expôs alguns quadros em Paris no Salão de Outono. Numa de suas telas apareciam telhados que se fundiam com árvores, dando a sensação de cubos. O pintor Henri Matisse teria expressado nesta oportunidade, que "ele despreza as formas, reduz tudo a esquemas geométricos, a cubos", derivando daí a denominação Cubismo. O pintor espanhol Pablo Picasso é considerado como o gênio do Cubismo, e seu nome se transformou em ícone do movimento cubista.
O Cubismo repercutiu, principalmente, na França e na Espanha. Surgiu com a tela Les Mademoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso (idealizador do Cubismo/ 1881- 1973), mas, literariamente, o marco seria 1913, data do Manifesto- Síntese assinado por Guillaume Apollinaire (1880- 1918), no qual defendia as “palavras em liberdade” e propunha a “destruição das sintaxes já condenadas pelo uso”. Historicamente, o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de