Vanessa Vanguardas Do S C XX
As vanguardas do século XX
Júlia Schuh dos Reis
Estética e História da Arte
Prof. Francisco Eduardo Menezes Martins
Novo Hamburgo, setembro de 2014
Vanguarda é aquele que está à frente dos outros, literalmente, como no exército, ou na forma de pensar e criar, como é caso dos movimentos artísticos existentes entre 1909 e 1924. Insatisfeitos e, acredito que até contrariados, com as ideias e as obras apresentadas até então, os vanguardistas, divididos em seus “ismos” -expressionismo, dadaísmo, futurismo, surrealismo e abstracionismo – mostraram novas formas se expressar e pensar o mundo.
O expressionismo, que ao contrário da impressão, é o consciente do artista (ambiente interno) expressado como objeto (ambiente externo). Na Alemanha surgiu um dos movimentos ligado à esta arte, A Ponte, formada por 4 artistas - Ernst Kirchner, Erich Heckel, Karl Schmidt-Rottluff e Fritz Bleyl - que buscaram recriar a realidade, não somente com uma cópia fiel, mas mostrando a sua essência. Artistas austríacos como Egon Schiele e Oscar Kokoschka também foram reconhecidos como expressionistas.
Em 1911, A Ponte acabou e surgiu O Cavaleiro Azul que, além de se libertar das cores da realidade como o grupo anterior, queria se libertar da forma. O nome surgiu de uma revista publicada anteriormente por Wassily Kandinsky e Franz Marc, artistas considerados expressionistas. A capa desta revista apresentava a técnica xilogravura - impressão a partir de uma matriz de madeira – simplicidade e verdade presente no expressionismo.
Vale ressaltar que no expressionismo o mais importante era enfatizar um sentimento, não necessariamente um acontecimento, exemplo disso é a obra “Autorretrato como soldado” de Kirchner. Após ser rejeitado no exército, enquanto estava internado em um sanatório, Kirchner pintou este quadro, no qual expressa seu medo de perder a criatividade por causa da guerra.
O cubismo, que surgiu na sequência do expressionismo e possui influência