Vamos falar de marketing
Começamos com um desafio: arte, ciência, técnica ou magia? Para muitos, tudo junto.
Marketing faz parte da natureza humana. Entender de marketing é entender de gente.
O primeiro desafio é “tentar entender” o que é necessidade e desejo para as pessoas?
Na visão do marketing moderno essa matéria começa a tomar forma de complexidade com a Coca Cola, esse refrigerante americaníssimo, que foi agregando novos significados à idéia original ao longo do tempo, deixando de ser um singelo produto. Se assim não fosse já teria morrido há muito tempo.
Entramos depois na era de Ford com a “invenção do conceito” do automóvel como produto de massa, tal qual um refrigerante. Conceito de gênio: um carro para o homem comum, não para o ricaço.
Detalhe significativo: a concepção de Ford era absolutamente voltada para engenharia. Ford não acreditava e odiava marketing, mesmo sendo impossível dissociar sua visão dele, marketing. Ele pensava em produção em escala, produto barato, ampliação do mercado.
É quando surge Sloam, chefão da GM, que rouba a liderança de Ford, justamente por agregar marketing à concepção original dessa indústria.
- os carros da Ford podem ter qualquer cor, desde que seja preto (Henry Ford)
- um carro para cada público, um preço para cada mercado (Sloam)
A “magia” foi transferir a concepção de “indústria de carros” (custo) para o mundo fashion (moda) – genial.
Aqui, nesse momento, aprendemos que em marketing a solução de hoje pode ser o problema de amanhã. Isso ocorreu com Ford: por teimar em não querer mudar, não tinha mais para quem vender seus produtos.
Numa sociedade que vai se transformando vertiginosamente, ter sucesso (dar resultado), ser empreendedor; é muito mais difícil e complexo. A perplexidade no mundo das empresas é enorme em decorrência disso. A concorrência ficou selvagem. Fundamental entender que do emaranhado de problemas que interagem é necessário (obrigatório) ter capacidade de ser criativo. Propor soluções.