Value Chain Scored Board
Lev (2001) utiliza em seu modelo uma matriz de indicadores não-financeiros organizados em três categorias, de acordo com o ciclo de desenvolvimento da empresa avaliada. As categorias, organizadas na Figura 10, são: (i) descoberta e aprendizagem (renovação interna, conhecimento adquirido e rede de trabalho); (ii) Implementação (propriedade intelectual, exeqüibilidade tecnológica, clientes, empregados); e (iii) Comercialização.
Fonte: Adaptado de Lev (2001)
Cada categoria proposta no modelo da corrente de inovação engloba e descreve os ativos intangíveis em suas respectivas fases de criação de valor da seguinte forma:
Descobertas e aprendizagem: novos produtos (drogas, softwares, produtos eletrônicos), processos (provedores de internet e canais de distribuição) e serviços (gestão de riscos e sistemas de controles internos) são desenvolvidos pelas empresas. Aprender dentro (P&D) e fora da empresa (engenharia reversa) é resultado de uma estratégia sistemática que, em outros tempos, seria alcançada por tentativa e erro ou pura sorte.
Implementação: alcançando o estágio da maturação tecnológica dos produtos e serviços tais como as drogas e softwares, inicia-se o processo de proteção dos novos produtos e serviços com o registro de patentes e marcas. Neste ponto há a formalização e legalização do conhecimento descoberto e aprendido dentro ou fora da empresa para que ela possa desfrutar de forma exclusiva os benefícios gerados pelos novos produtos e serviços.
Comercialização: A maturação tecnológica é uma condição necessária, mas não suficiente, para o sucesso econômico da empresa. É necessário trazer rapidamente os novos produtos e serviços ao mercado e vendê-los acima do custo para remunerar o capital investido.
Lev (2001) defende que a corrente de valor deve ser mapeada em uma matriz de transição que indicará o trajeto das potencialidades dos recursos até os seus resultados. A matriz de