valorização e valor
UFCD: Ética e Deontologia
“Valorização e Valor”
AMARTYA SEN
Coimbra, 24 de Abril de 2013
Vanessa Faustino
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Valor não se refere só a coisas materiais, o seu significado ultrapassa a interpretação materialista, referindo-se a um certo grau de interesse.
Os objectos determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir outros. Esta adesão ou rejeição face às coisas e situações significa atribuirlhes um valor, ou seja, valorizá-las. Os valores constituem, assim, certos índices que determinam preferências ou rejeições.
“VALORIZAÇÃO E VALOR” NA ÓPTICA DE AMARTYA SEN
A Atribuição de importância à acção de cada pessoa implica ter uma visão subjectiva da ética, ou seja, aquilo que uma pessoa valoriza e deseja alcançar pode ser considerado valioso precisamente porque a pessoa o valoriza, mas na verdade à que ter em conta dois aspectos, que levantam a questão controversa da objectividade.
Quando atribuímos a importância a uma acção não implica que a pessoa a valorize. O respeito pelo aspecto da acção aponta para a pertinência de ir além do bem-estar de uma pessoa até às suas avaliações, compromissos, etc. mas a necessidade de apreciar essas avaliações. A acção pode ser vista como importante, mas deixa em aberto a questão de como deve a acção ser avaliada e apreciada.
Em segundo, à que ter em conta a capacidade de as pessoas alcançarem aquilo que, de facto, valorizam. Pode atribuir-se um papel importante àquilo que as pessoas realmente valorizam e à capacidade de estas alcançarem.
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ANÁLISE
As nossas escolhas e valorizações são estritamente pessoais, sendo o reflexo das nossas necessidades, gostos e desejos de cada um.
Cada um de nós possui uma personalidade ou identidade própria que determina as preferências e os valores que nos orienta, ou seja, aquilo que nos predomina é realmente o que nós valorizamos mais. O valor que atribuímos às nossas
acções