Valoração Econômica Ambiental
A Valoração Econômica Ambiental
Vivemos em uma sociedade de consumo onde sua base é dependente da extração de recursos naturais. Porém, para a utilização destes recursos, é gerado, inevitalvemente, a degradação dos mesmos. Na maioria das vezes, esta degradação não é paga por aqueles que a geram se tornando externalidades para o sistema econômico. As externalidades são caracterizadas pela alteração de bem-estar de terceiros, fora da relação “Produção vs. Consumo”. Este fator, faz com que haja uma apropriação do capital natural por uma minoria, e, a maioria, acabe sendo influenciada por seus custos.
Além do ponto de vista econômico, um bem ou serviço ambiental é de grande valor, na medida em que serve de suporte para serviços ecossistêmicos, importantes não apenas para espécies vegetais e animais, como para o próprio ser humano. Este valor de existência, que são atribuídos aos bens e recursos ambientais, também devem ser traduzidos em forma de valores monetários.
Assim, o valor econômico de um recurso ambiental se faz pelo somatório de todos os seus atributos, que irão contribuir para o bem-estar da sociedade atual e futura. Tais atributos podem ser observados em sua contribuição para o consumo direto, insumo produtivo, nas atividades de visitação, nas funções ecossistêmicas, na importância do mesmo no futuro, e, no seu próprio valor de existência, associado à questões éticas, morais, culturais e/ou históricas.
Logo, a definição de valoração econômica ambiental é: a avaliação do recurso ambiental através da determinação do que é equivalente, em relação a outros recursos disponíveis na economia, que estaríamos dispostos a abrir mão de maneira a obter uma melhoria de qualidade ou quantidade do próprio recurso ambiental.
Mercado de bens substitutos:
Este método de valoração tem importância para os casos onde a variação de produção (ou de um bem/ serviço ambiental) está sendo afetada por um bem ou recurso natural, mas não oferece preços