Valor do Dinheiro no Tempo
Introdução
Obviamente todos que entendiam ainda que vagamente a respeito do tema citado, se preparavam já que se ao vender-se no dia seguinte este produto pelo preço do dia anterior, dificilmente conseguiria repor esta em seu estoque sem alguma perda. Para tentar cortar este efeito os preços variavam diariamente, como se fosse colocado juros nestes produtos de um dia para outro.
Alguns autores comparam os juros como uma espécie de aluguel pelo uso do dinheiro. Uma vez que dependendo da quantia você tenha, você possa comprar uma residência e alugá-la, portanto aumentando o seu “montante”, emprestar o dinheiro para um tomador de empréstimo tem quase que 100% o mesmo efeito prático da residência, você e/ou um banco quer algo a mais (juros) sobre esta transação.
Desenvolvimento
A grande diferença entre juros simples e compostos é que no primeiro, os juros incidem apenas sobre o valor principal (VP) e tem uma evolução linear, enquanto que em juros compostos, os mesmos incidem além do valor principal, sobre os próprios juros ao final de cada período e tem uma evolução exponencial.
Um exemplo bem claro é aplicar R$ 100,00 por 3 períodos a 10% em cada período. Pelo critério de juros simples ao final dos 3 períodos teremos R$ 130,00, enquanto que através dos juros compostos (capitalização) teremos R$ 133,10.
Parece ser razoavelmente óbvio que para um aplicador é melhor o método compostos e para um captador de recursos a situação é inversa, melhor seria o método simples
Conclusão
Além do fato da diferença de valores finais ao longo dos períodos, conforme exemplo acima, em que fica claro que nos juros compostos, eles são maiores, também parece ser correto comentar que os juros simples são de mais fácil compreensão, principalmente para as pessoas que não tem familiariedade com estes assuntos.