vale dos dinossauros
História
Diz a tradição local que em 1897 um velho tropeiro viajante chegou em casa com a notícia de que havia encontrado imensos rastros de bois e emas sobre pedras do sertão, no extremo oeste da Paraíba.
Os boatos correram e já se dizia que eram marcas deixadas por um lobisomem ou alguma alma que vagara por aquelas terras distantes. Mas aqueles misteriosos sinais tinham pouco de sobrenatural e eram pistas do plano terreno mesmo: pegadas de dinossauros, cuja veracidade seria confirmada pelo geólogo Luciano Jacques de Moraes, em 1924.
A história ficou submersa, literalmente, por alguns anos devido à falta de interesse local ou de estudos paleontológicos sérios até que o século seguinte fosse marcado por descobertas que colocariam o local entre os sítios paleontológicos mais importantes do planeta.
Durante o ciclo das entradas ao sertão, o território que forma o município de Sousa foi domínio da Casa da Torre da Bahia, de Teodósio e Francisco de Oliveira, donos dos vales constituídos pelos rios, Rio do Peixe e Piranhas.
Os Irmãos Oliveira foram os primeiros fazendeiros do município após a devastação da área em 1723. O município fica situado em terras onde eram o Jardim do Rio do Peixe, pertencente a Francisco Dias e posteriormente, a sua mãe, Inácia de Araújo, doadora da sesmaria que ainda hoje constitui o patrimônio de Nossa Senhora dos Remédios.
A fertilidade do terreno trouxe moradores que se interessaram no cultivo das terras. Assim, desenvolveu-se o povoado que, em 1730, já contava 1.468 habitantes, segundo informações do Cabido de Olinda.
Esse fato acabou levando Bento Freire de Sousa, residente na fazenda Jardim, a tomar a iniciativa de organizar um povoado que, entre 1730 e 1732, ergueu a primeira igreja, existente até hoje. Em homenagem ao fundador e primeiro administrador do município, a cidade passa assim a se chamar Sousa.
Localiza-se no Sítio Passagem das Pedras, a 6 Km do Centro da cidade, o mais importante registro de