Valas De Infiltra O E Filtra O
As valas de infiltração são composta, basicamente, de condutos não estanques (usualmente tubos perfurados), envolvidos com pedras britadas nº 3 e nivelados no interior de valas recobertas com solo da localidade de instalação, com baixa declividade na extensão. O conduto distribui o efluente ao longo da vala, propiciando sua infiltração subsuperficial. As valas de infiltração são aplicadas com vantagens, quando a camada superficial do solo tem maior capacidade de infiltração que as camadas inferiores, ou quando o lençol freático encontra-se em grande profundidade, propiciando maior proteção sanitária. Normalmente, são utilizadas quando a permeabilidade do solo admite a infiltração do efluente e quando são atendidas as condições exigidas para sua instalação conforme a NBR 13.969/1997.
Valas de filtração são utilizadas em locais onde o lençol freático está situado próximo à superfície. Esse sistema de tratamento envolve mecanismos físicos, químicos e biológicos. Inicialmente o tratamento ocorre na retenção das partículas por meio da filtração, classificado como fase física do processo a fase química ocorre por adsorção. O sucesso desse procedimento é de responsabilidade da fase biológica, que consiste na transformação que ocorrem no interior do leito de areia. Esse sistema tem como principal processo a oxidação bioquímica ocorrida em contato com uma cultura biológica.
Esse sistema é empregado quando:
O tempo de infiltração do solo não permite adotar outro sistema mais econômico (vala de infiltração ou sumidouro);
Quando a poluição do lençol freático deve ser evitada.
Quando requer uma elevada remoção de poluentes;
Quando o corpo receptor puder receber esta constribuição.
Canalização superior: Funciona como sistema de irrigação subsuperficial (valas de infiltração)
Camada de Areia: Realiza efetivamente o tratamento, tem a finalidade de “filtrar” física e biológicamente o líquido percolado.
Canalização inferior: Funciona