vaginoses
No atual contexto da medicina, a qualidade e a rapidez dos resultados pode representar a salvação da vida dos pacientes. Na microbiologia esta realidade pode ser ainda mais evidente.
A automação em microbiologia clínica permite a identificação precisa de centenas de microorganismos, muitos dos quais impossíveis de serem identificados por métodos manuais. Em muitos casos a identificação final de bactérias ocorre entre 4 - 18 horas de incubação e em até 18 horas para leveduras, antecipando, na maioria dos casos, em até 24 horas a liberação de resultados finais. Os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) são realizados em paralelo com a identificação dos microorganismos e liberados nos mesmos prazos. O TSA automatizado é liberado não só por categorias – Sensível, Intermediário ou Resistente – mas também com indicação da concentração inibitória mínima (CIM ou MIC) de cada fármaco, permitindo a escolha de dosagens mais adequadas de cada agente antibacteriano para o tratamento do paciente. Além disso, os principais mecanismos de resistência bacteriana, como os envolvendo beta-lactamases de espectro ampliado (ESBL) em gram negativos, ou resistências à meticilina ou à vancomicina em gram positivos, são detectadas e informadas.
A padronização envolvida no processo automatizado garante não só rapidez, mas também aumenta a segurança e confiabilidade dos resultados, eliminando a subjetividade das análises manuais.
Alguns aparelhos empregados na automação do setor de microbiologia de um laboratório.
* Hemocultura: O BD BACTEC é um sistema automatizado desenvolvido para detectar o crescimento de microrganismos em amostras de sangue. O aparelho não é invasivo e monitora, agita e incuba frascos simultânea e continuamente.
A metodologia é baseada na detecção da fluorescência emitida por um sensor nos frascos com meios de cultura. O sistema é de ultra sensibilidade e monitora, em intervalos de 10 minutos, as amostras de hemocultura,