Vaginose Bacteriana
Curso de Biomedicina
Evelyn Cristiana Mendes de Araujo
Vaginose Bacteriana Por Gardnerrela Vaginalis
São Paulo, 2013
RESUMO
O presente artigo trata de uma revisão sobre o tema vaginose bacteriana pela Gardnerella vaginalis, onde se tenta oferecer ao leitor uma visão objetiva e prática do assunto. A Gardnerella vaginalis é responsável por uma das causas mais comuns de infecção vaginal em mulheres sexualmente ativas. Possui formato de bastão, sendo uma bactéria gram negativa ou gram variável, que quando corada pela técnica do Papanicolaou se apresenta na cor azul. Neste trabalho são abordados tópicos como o seu histórico, sintomas . Pontos como sua patogenia e seu diagnóstico, o qual tem como principais marcadores: secreção vaginal de cor acinzentada, odor fétido, pH maior que 4,5 e presença de “clue cells” nos esfregaços cervicovaginais também são comentados nesta revisão. Além dos principais medicamentos utilizados no seu tratamento, a exemplo o metronidazol.
Palavras chave: Vaginose bacteriana; Gardnerella vaginalis; “Clue cells”.
Introdução
O ecossistema que forma a vagina e o colo uterino é complexo, pois contém um grande número de espécies bacterianas aeróbias e anaeróbias. Tais espécies, em certas circunstâncias, podem ser a causa de inflamação cérvico-vaginal, muitas vezes acompanhada de secreção com odor desagradável. Fatores como gravidez, menopausa, variações do pH vaginal, cirurgias, distúrbios imunitários, quimioterapia, número elevado de parceiros sexuais, utilização do DIU, uso de espermicidas, antibióticos de largo espectro, maus hábitos de higiene, hábito de ducha vaginal, freqüência de coito, falta de uma resposta imune vaginal, entre outros, podem ser capazes de modificar a flora bacteriana, e fazer com que germes saprófitos se tornem patogênicos. (KOSS LG, 2006) (GOMPEAL C e KOSS LG, 1997)
A vaginose