vacina
Uma vacina é uma preparação antigênica, que inoculada (administrada) num indivíduo induz uma resposta imunitária protetora específica de um ou mais agentes infecciosos.
O antigénio da vacina é normalmente composto por microrganismos (vírus ou bactérias) completos, mortos ou atenuados, ou de um fragmento desses microrganismos, por exemplo, uma parte da parede celular de uma bactéria, uma toxina inativa, etc…
O antigénio escolhido para uma vacina deve ser “imunogênico”, ou seja, deve desencadear uma reação imunitária e não provocar a doença. A vacina é uma medida de proteção que induz no indivíduo uma resposta imunitária como se tivesse sido realmente infectado pelo microrganismo.
O antigénio da vacina é apresentado em pequenas quantidades na dose da vacina, numa forma purificada, diluído num líquido estéril e por vezes combinado com adjuvantes, que amplificam a reação imunitária.
As vacinas são consideradas medicamentos, mas apresentam várias diferenças assinaláveis relativamente aos medicamentos clássicos, tal como identificado na seguinte tabela:
Vacina Medicamento
Ação Preventiva Terapêutica
Benefício Individual e coletivo Individual O efeito não é perceptível O efeito é visível (normalmente (não contrai a doença) ocorre melhoria)
Indivíduos Saudáveis Doentes
A Primeira Vacina
Edward Jenner, um médico inglês, observou que um número expressivo de pessoas que mostravam-se imunes à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, uma doença do gado semelhante à varíola, pela formação de pústulas, mas que não causava a morte dos animais.
Após uma série de experiências, constatou que estes indivíduos mantinham-se refratários à varíola, mesmo quando inoculados com o vírus. Em 14 de maio de 1796,