Vacina contra o HPV
O câncer do colo do útero pode ser diagnosticado através de exames simples, como o Papanicolau. O problema é que muitas mulheres não realizam seus exames ginecológicos regularmente, impedindo, assim, um diagnóstico precoce. Nos países mais pobres, onde as mulheres têm menos acesso ao exame, ocorre geralmente um maior número de mortes em decorrência desse tipo de neoplasia. Diante desse quadro, surgiram as vacinas contra o HPV, que podem ajudar na prevenção da doença.
Estima-se que existam aproximadamente 200 tipos diferentes de HPV, destes, somente 15 possuem potencial oncogênico, sendo que os tipos 16 e 18 estão relacionados com cerca de 70% de todos os casos de câncer do útero. Por ser um vírus transmitido principalmente pela relação sexual desprotegida, as vacinas têm uma eficácia comprovada em mulheres que ainda não iniciaram sua vida sexual e, portanto, nunca tiveram contato com o vírus.
No Brasil, a vacina começará a ser distribuída a partir do dia 10 de março de 2014 para meninas de 11 a 13 anos; em 2015, a vacina passará a ser ofertada para meninas de 9 a 11 anos; e, em 2016, apenas para meninas de 9 anos. A vacina distribuída pelo SUS será do tipo quadrivalente, que protege contra quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18. Os tipos 6 e 11 não estão relacionados com câncer, sendo causadores de verrugas genitais. Já os tipos 16 e 18 são potencialmente oncogênicos.
Quando for receber a dose, a interessada deverá procurar um dos 36 mil postos da rede pública e precisará ter em mãos o seu cartão de vacinação ou documento de identificação.
O esquema de vacinação do SUS será diferente do que é feito tradicionalmente pelas clínicas particulares. A vacina será