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3960 palavras
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Maria Efigênia Gomes de Alencar
(Dona Fifi)
Hoje aposentada, foi professora de
Ciências em escolas de Sobral, Ceará.
Dentre outras aventuras, teve o privilégio de presenciar o famoso eclipse que comprovou a relatividade geral de Einstein. Suas apostilas podem ser lidas em: www.seara.ufc.br
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I
ncentivada pelo editor desta simpática revista, meu conterrâneo e, ele próprio, um fibonacci, animei-me a escrever esse texto que deveria tratar de uma tese que defendo há muito tempo, onde argumento que o cérebro feminino é mais adaptado que o masculino para entender as sutilezas da Física Quântica. O editor, porém, insistiu que eu escolhesse outro tema, considerando este muito polêmico. Acabou me convencendo com o argumento de que tal assunto não seria de interesse imediato para meus ex-colegas, professores de ciências do curso ginasial.
Tudo bem. Falarei, então, de assunto ameno e inofensivo, mas creio que capaz de sustentar a atenção de meus leitores até o final do artigo. Tratarei de um número famoso desde os tempos de Euclides de Alexandria, patriarca da geometria que viveu por volta do ano 300 antes de Cristo. Este número, chamado de Φ, foi definido por Euclides como resultado de uma operação geométrica muito simples.
Tome um segmento de reta AB e encontre um ponto intermediário, C, tal que AC/CB = AB/AC.
Pois bem, essa razão é o número
Φ que vale:
Definido assim, o número Φ costuma ser chamado de “proporção áurea”, um número de ouro que surge, como veremos, onde menos se esAlguns números possuem características que parecem aproximá-los mais da magia do que da Ciência. Neste artigo de estréia, Dona Fifi
(ou ΦΦ, se preferirem...) mostra-nos a face mais saborosa. 4
pera, na Matemática, na Física, na
Biologia, nas artes e até nas conspirações esotéricas.
Vamos, para começar, examinar algumas propriedades do número Φ e mostrar como obtê-lo por operações