utilização do urânio no Brasil
No Brasil, 99% do urânio é usado para gerar eletricidade. Atualmente, há uma única mina de urânio em exploração no país, na Bahia.
Mina de Caetité, na Bahia (Foto: Divulgação)
Pelo que se tem conhecimento, há urânio na Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais. O governo brasileiro, porém, só tem estudos de 25% do solo brasileiro. Mesmo assim, o país tem a sétima reserva mundial do elemento. Ainda falta prospectar 75% do solo do país.
O pó amarelo que é levado para uma espécie de refinaria para ser purificado e enriquecido com a dosagem de urânio 235 necessário para seu objetivo. O urânio (combinado com flúor) passa por uma centrífuga, que separa os átomos para obter uma porcentagem maior do urânio 235.
Parar gerar energia elétrica é preciso cerca de 3% de urânio 235 na amostra. Para o uso na medicina, são necessários 20%. Para construir uma bomba nuclear, é preciso 95%.
Esse processo de aumentar a quantidade de urânio 235 é chamado de “enriquecimento de urânio”.
Para gerar a energia em si, ocorre um processo chamado "fissão nuclear", dentro do reator de uma usina de geração de energia. Na prática: é a quebra do núcleo do urânio que gera energia.
A única usina no país de enriquecimento de urânio fica na cidade de Rezende (RJ). O pó sai da mina, passa por um processo de refinamento e vai para o enriquecimento.
Armazenamento de combustível nuclear (Foto:Divulgação)
Após ser enriquecido, o urânio vai para as usinas nucleares. No Brasil, são duas: as usinas de Angra 1 e Angra 2, no Rio de Janeiro. Está em construção à usina Angra 3, também no Rio. Atualmente, entre 3% e 5% da energia brasileira vem das usinas termonucleares.
Por razões de segurança, o governo federal tem monopólio sobre a cadeia de urânio, conforme estabelece a Constituição Federal. A Eletronuclear é responsável pela geração de energia nuclear e as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) são responsáveis pela extração e beneficiamento do urânio.
O Brasil