Todo ser humano é diferente, fisicamente, em seus valores e princípios, suas crenças religiosas, convívio familiar e etc. O acesso a bens materiais, conhecimento, riqueza e poder resultam em diferentes possibilidades de organizar a vida. Essa pluralidade faz com que existam milhares de experiências e muitas diferenças culturais, e que muitas vezes transformam-se em desigualdade, impedindo o acesso a diversidade. O Brasil é um país diversificado devido ao intenso processo de miscigenação. As relações cotidianas resultam em situações preconceituosas, discriminatórias e racistas contra mulheres, índios, homossexuais, afro-descendentes, etc. em diversos segmentos da sociedade. Apesar dessa miscigenação brasileira, o padrão estético e social mais aceito no Brasil continua sendo o europeu. Os povos indígenas, por exemplo, têm realidades e necessidades diferentes, promovendo a tolerância, a compreensão e as boas relações entre seus povos. Mantendo sua própria cultura e tradição, prosseguindo com seu desenvolvimento em sintonia com suas necessidades. Direitos como culturais e de identidade, direito à educação, saúde e emprego, e de viver com integridade física e mental, liberdade e segurança não podem ser destituídos de suas culturas. Todos temos direito garantido à vida, à liberdade e a segurança, devemos agir com espírito de fraternidade uns com os outros, independente de qualquer diferença: de raça, sexo, língua, religião, opinião política, origem nacional ou social, poder aquisitivo, e em todos os aspectos da organização da vida em sociedade. Todo o tipo de discriminação não reconhece o outro como humanamente igual e com o direito de ser diferente. Na vida de cada grupo cultural existem imensas riquezas, que quando bem aproveitadas, podem gerar um harmonioso convívio, se soubermos abordar as diferenças de maneira correta, criaremos condições e possibilidades para construir o futuro. Só nos