UTILIZAÇÃO DE EXTRATO DE HIBISCUS PARA PH
Na natureza existem diversos pigmentos de flores que sofrem variações de cor de acordo com o pH do meio onde crescem isso se deve a seiva que eles absorvem conter componentes ácidos ou alcalinos (bases) provenientes do solo, esses pigmentos podem ser utilizados na pratica química como indicadores de pH desde que eles sejam sensíveis a mudanças do meio e possuam uma coloração especifica para cada variação. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo avaliar a utilização de pigmento obtido das flores de Hibiscus rosa sisensis como indicador natural de pH.
INTRODUÇÃO:
Indicadores de pH, são substancias que tem a capacidade de mudar de cor dependendo do meio, essa mudança é perceptível graças a sua mudança de cor, ou seja, substancias com finalidade de indicador de pH, mudam de cor indicando se o meio esta acido ou básico, é importante o uso dessas substancias na química pois meio muito ácidos ou muito básico podem prejudicar diversos procedimentos, além da química, o controlo do pH do meio é importante em diversas outros campos como na farmácia, agronomia entre outras. . A utilização de indicadores de pH é uma prática bem antiga que remonta ao século XVII e que foi introduzida por Robert Boyle que preparou um licor de violeta e observou que o extrato desta flor tornava-se vermelho em solução ácida e verde em solução básica. Gotejando o licor de violeta sobre um papel branco e, em seguida, algumas gotas de vinagre, observou que o papel tornava-se vermelho, obtendo assim os primeiros indicadores de pH nas formas de solução e papel (Terci & Rossi, 2002) Na natureza os pigmentos vegetais são bastante difundidos e as cores de resultantes de muitas flores resultam da variação da acidez ou alcalinidade da seiva. Por exemplo, a substância química é a mesma nas flores das papoulas (vermelhas) e centáureas (azuis), porém a seiva das papoulas é ácida, enquanto das centáureas é alcalina