Utilitarismo
Compreende-se o utilitarismo, em termos gerais, a soma de prazeres, ou de satisfação de interesses, é uma corrente que defende que o princípio da “maior felicidade” deve ser a principal na hora de avaliar as ações e instituições humanas, permitindo distinguir o bem do mal, na qual garante que uma ação é boa se provoca a felicidade e é má se causa o sofrimento. (“A felicidade é o único fim da ação humana e sua consecução o critério para julgar toda conduta”. J. S. Mill)
Considerou como idéia básica, que o valor ou o desvalor moral de uma ação ou instituição depende das consequências que essa ação ou instituição acarreta para que seja possível um estado de coisas que se julgue bom ou mau [.ABOGLIO, A. M., p. 1]. Contrastando, assim, com as posições do “dever” - como os princípios kantianos –, aqueles que seguem determinados princípios que levam a prescrever ou proibir certas ações, independentemente de suas consequências.
Para mensurar a diferença entre o utilitarismo clássico e o utilitarismo Peter Singer, podemos definir sucintamente que o primeiro é consiste em fazer um balanço do prazer e da dor, medidos em termos de intensidade, duração, certeza, proximidade, fecundidade e pureza para cada pessoa envolvida, somando em seguida os resultados de modo a obter um balanço final. No caso do balanço final privilegiar o prazer sobre a dor, assim a ação será moralmente correta, caso contrário ela será uma má ação.
Já o utilitarismo de Singer, examina o que é ético, afirma que não podemos partir apenas do nosso ponto de vista pessoal, qualquer juízo ético que determina a ação realizada por uma agente, deve ser aceito por outra pessoa que se encontra nas mesmas condições que ela. Portanto, para que uma ação beneficie um agente moral e seja ética, esta deve ser válida para outras pessoas, em iguais condições:
"Para serem eticamente defensáveis, é preciso demonstrar que os atos com