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Hoje vamos tratar de algumas questões importantes sobre a depreciação dentro do contexto da IAS 16 – Ativo Imobilizado.
A IAS 16 define depreciação como a alocação sistemática do valor depreciável durante a vida útil do ativo em questão, i.e., a depreciação é lançada para despesa, a não ser que faça parte do custo de outro ativo.
Antes de tudo devemos esclarecer o conceito de vida útil. A norma mostra duas definições que podem ser adotadas:
O período de tempo que a entidade espera usar o ativo ou;
Número de unidades de produção durante o período de uso do ativo.
Assim sendo, para definir o valor a ser considerado como sendo a vida útil do ativo, deve-se avaliar:
O uso esperado do ativo avaliado pela capacidade esperada ou por unidades produzidas;
Como o ativo será usado (se terá manutenções, quantidade de turnos que será utilizada, etc);
Obsolescências técnicas decorrentes de mudanças na produção ou do mercado do produto.
De acordo com a IAS 8 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros, a mudança da vida útil estimada ou do método de depreciação é uma mudança de estimativa, que não requer ajustes retrospectivos.
Como de praxe, vamos a um exemplo:
Uma máquina que custou $ 1.000 foi adquirida em 1.º de janeiro de 2000 e tinha vida útil econômica estimada de 10 anos e um valor residual de $ 200. Após dois anos, a estimativa da vida útil foi revisada para 4 anos (a contar da data da revisão).
Como o ativo deve ser depreciado nos 3 primeiros anos?