uti neonatal

Foi realizada uma revisão bibliográfica com o objetivo de verificar se há comprovação científica da eficácia e segurança da fisioterapia respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda (BVA). A revisão foi feita, a partir do banco de dados
PubMed, Medline, LILACS, utilizando os termos, bronquiolite e fisioterapia respiratória.
Foram encontrados 143 artigos e, após a seleção, foram analisados 14, relativos à
BVA, seu tratamento e a aplicação da fisioterapia respiratória nos pacientes. Após a pesquisa concluiu-se que os estudos pesquisados apresentam diferentes opiniões sobre a associação de técnicas de fisioterapia respiratória no tratamento da BVA. A utilização de técnicas de fisioterapia convencional, como a tapotagem e a vibrocompressão, foi contra-indicada pela maioria dos autores e técnicas mais modernas como a de expiração lenta prolongada vem apresentando resultados favoráveis quanto a sua utilização nesses pacientes; mas são necessários ainda mais estudos randomizados controlados para validação científica da técnica.
Introdução

A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma síndrome infecciosa que se apresenta, inicialmente, no trato respiratório superior e que progride com manifestações no trato respiratório inferior, afetando, sobretudo, os bronquíolos. (Sarmento, 2007) A BVA é uma doença comum em crianças de 0 a 2 anos e constitui uma das principais causas de hospitalização nessa faixa etária, particularmente em menores de um ano. É a doença das vias aéreas (VA) inferiores mais comum no primeiro ano de vida, com acometimento de até 50% dos lactentes desse grupo etário. (Sarmento,
2007)

A BVA é caracterizada pela tríade patogênica de: edema de mucosa, descamação epitelial e hipersecreção brônquica, que causará uma obstrução parcial ou total. Na obstrução parcial das pequenas VA, ocorrem hiperinsuflação pulmonar (HP) ou aumento da capacidade residual funcional (CRF), aumento das resistências