Uso Racional de Antidepressivos
A depressão, dita popularmente como a doença do século XXI, pode ocorrer sem fatores desencadeantes especificados ou em decorrência de outras doenças. Para seu controle há diferentes técnicas terapêuticas (medicamentosas e não medicamentosas) sendo estudadas, e algumas incluídas, para o tratamento do usuário que possui distúrbios depressivos.
Entre estas técnicas, são citadas a eletroconvulsoterapia (para casos graves), exercícios (efeito não significativo), intervenções psicológicas (grande benefício no tratamento), fitoterapia (não há resposta científica para tal tratamento) e massagem (benefícios significativos, mas sem generalização do método). Tais técnicas vêm sendo estudadas para atuar em conjunto com o uso de fármacos em busca de melhores resultados em relação a melhora dos pacientes com depressão.
Medicamentos antidepressivos classificam-se em: tricíclicos, atípicos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), norepinefrina, serotonina e norepinefrina, serotonina, norepinefrina e dopamina, inibidores da monoamina oxidase(MAO)-A e lítio. Ainda há alguns fármacos ditos como estabilizadores de humor.
A escolha de determinado antidepressivo para cada paciente leva em conta vários critérios, como resposta obtida e segurança. Para todos os tipos de depressão o tratamento deve ser continuado, mas devem ser observadas as manifestações adversas, que podem aparecer ao longo do uso desses medicamentos.
A maioria dos casos estudados de depressão no período perinatal levam à conclusão sobre o efeito prejudicial que causa no bebê quando sua mãe o amamenta ainda fazendo uso de antidepressivos. Nas fases de infância e adolescência, a depressão esta intimamente ligada às experiências dessas pessoas (mágoas, experiências negativas, estresse). Em adultos com depressão leve e moderada o uso de ISRS é mais comum, devido ao seu perfil mais favorável de efeitos adversos. Quanto aos idosos, a depressão neste grupo esta ligada em