Antidepressivos

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Antidepressivos

Introdução

Distúrbios depressivos englobam depressão maior (em episódio único ou de forma recorrente), distimia (forma mais leve e crônica) e tipos não especificados de depressão. Observa-se que depressão pode ocorrer primariamente, sem definidos fatores desencadeantes, ou ser secundária a outras doenças e à senectude. Pode ter início precoce (antes de 21 anos), que, diferentemente da doença de início tardio, tem como fatores preditivos história de hipomania, alta recorrência, depressão atípica e história familiar de mania/hipomania.
Excesso de sono e agitação psicomotora são sintomas distintivos. Nesses pacientes, estabilizadores de humor poderiam ter melhores resultados em longo prazo do que antidepressivos. Por suas características clínicas, depressão pode ser categorizada em melancólica, atípica, catatônica (grave e rara forma de depressão maior), pós-parto e distúrbio afetivo sazonal. Considera-se que depressão seja ocasionada por menor liberação de monoaminas endógenas – serotonina, norepinefrina e dopamina – nas sinapses de neurônios cerebrais. Falta de norepinefrina relacionar-se-ia com perda de energia, atenção e interesse pela vida; a de serotonina explicaria ansiedade, obsessões e compulsões; a de dopamina ligar-se-ia à redução de atenção, motivação, prazer e interesse pela vida. O tratamento medicamentoso direciona-se fundamentalmente a essa causação. Outras explicações biológicas têm sido propostas: hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com aumentada liberação de cortisol; alteração de ritmo circadiano; privação de luz na depressão sazonal (meses de inverno); diminuição de estrógenos na menopausa; envolvimento de citocinas e nutrientes essenciais (vitaminas B12 e A, ácido fólico, magnésio e cobre). Determinantes psicológicos (traços de personalidade e desenvolvimento, emocionalidade negativa e falta de autoestima) e cognitivos têm sido aventados, justificando abordagens psicoterápicas e cognitivocomportamentais

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