Uso de isótopos na Agronomia
Isótopos na Agronomia
Metabolismo das Plantas - É possível acompanhar, com o uso de traçadores radioativos, o metabolismo das plantas, verificando o que elas precisam para crescer, o que é absorvido pelas raízes e pelas folhas e onde um determinado elemento químico fica retido.
Controle de Pragas - A marcação de insetos com radioisótopos também é muito útil para eliminação de pragas, identificando qual predador se alimenta de determinado inseto indesejável. Neste caso, o predador é usado em vez de inseticidas nocivos à saúde. Outra forma de eliminar pragas é esterilizar os respectivos machos por radiação gama e depois soltá-los no ambiente para competirem com os machos não-irradiados, reduzindo sua reprodução sucessivamente, até a eliminação da praga, sem qualquer poluição com produtos químicos. Em defesa do meio ambiente e da alimentação pode-se, também, determinar se um agrotóxico fica retido nos alimentos ou quanto vai para o solo, para a água e para a atmosfera.
Indução de Mutações - Quando utilizados como traçadores, os isótopos são investigadores e não intrometidos. Tratam simplesmente de relatar o que descobrem. Não alteram os materiais. Quando concentrados, todavia, os isótopos - em particular os que emitem raios gama de alta intensidade - podem ocasionar alterações drásticas nos materiais, tanto orgânicos como inorgânicos.
Energia nuclear na agricultura A energia nuclear, quando usada para fins pacíficos, possui um vasto campo de contribuição positiva para a humanidade. Além de sua utilização como fonte de energia em geral e também na medicina e na engenharia, entre outros, tem sido bastante empregada na agricultura, especialmente por provocar o aumento da variabilidade genética nas plantas e, portanto, tornar mais efetiva a busca por melhor produtividade, qualidade e adaptabilidade ao meio ambiente. Na Europa, Ásia e África, a carência de água potável está aumentando acentuadamente nas últimas décadas, existindo