Uso da tecnologia para confecção de mapas
257 palavras
2 páginas
Uso da tecnologia para confecção de mapas A partir do momento em que, pela primeira vez, uma pequena porção da superfície terrestre foi fotografada com a ajuda de um balão em 1858 (na França), o sensoriamento remoto apresentou um espetacular desenvolvimento. Recentemente, com o emprego do radar e dos satélites artificiais, o sensoriamento remoto tem contribuído enormemente para o desenvolvimento de diversos campos do conhecimento, tais como Geologia, Geografia, Geomorfologia, Oceanografia, Meteorologia, Cartografia e outros. O sensoriamento remoto nada mais é do que "um recurso técnico para ampliar os sentidos naturais do homem", ou seja, " é um dispositivo ou equipamento [câmara fotográfica, radar] que capta e registra, sob a forma de imagens, a energia refletida ou emitida pelas áreas, acidentes, objetos e acontecimento do meio ambiente, incluindo os acidentes naturais e culturais" (Cêurio de Oliveira. Curso de Cartografia Moderna, p. 83). Quanto à fonte de radiação (fonte emissora de energia), os sensores são classificados em passivos e ativos. São passivos quando dependem de uma fonte de radiação externa ou natural, como o Sol e a Terra. Nesse caso estão, por exemplo, os radiômetros, que registram a radiação emitida pelas diferentes superfícies e substâncias (solo, água etc.) e as câmaras fotográficas, que captam a radiação solar refletida. São do tipo ativo quando não dependem de fonte de energia externa, isto é, são sensores que possuem sua própria fonte de energia. É o caso, por exemplo, dos radares, que emitem fluxos de energia em direção a determinados alvos e, a seguir, captam de volta a energia refletida por eles.