usinas
O Brasil sempre teve um grande potencial hidrelétrico. Porém, o começo da implantação das hidrelétricas no país é no período da ditadura militar (1964-1985). Em 1973, o governo federal criou a Eletronorte e decidiu mudar a abordagem sobre a Amazônia que seria fornecer energia abundante e transmiti-la por longas distancias até os centros mais desenvolvidos. Com essa visão, o regime militar construiu a maior (Itaipu, no rio Paraná)e a quarta maior(Tucuruí, no rio Tocantins, no Pará)hidrelétrica do mundo.
A hidrelétrica funciona na transformação da energia mecânica em energia elétrica. O princípio básico é usar a força de uma queda d'água para gerar energia elétrica. Essas usinas possuem enormes turbinas, parecidas com cata-ventos gigantes, que rodam impulsionadas pela pressão da água de um rio represado. Ao girar, as turbinas acionam geradores que produzirão energia.
A rentabilidade de uma hidrelétrica é definida pelo seu “fator de carga”, ou seja, a energia que ela poderá oferecer o ano inteiro. A média é calculada entre o pico de geração, quando a água para acionar as turbinas instaladas na casa de força, e o mínimo do verão.
A primeira menção sobre o licenciamento ambiental no Brasil data da década de 70, quando, no Rio de Janeiro, por meio do Decreto-Lei nº 1.633, de 21 de dezembro de 1997, foi instituído o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras – SLAP representando “um conjunto de leis, normas técnicas e administrativas que consubstanciam as obrigações e responsabilidades do poder público e dos empresários, com vista à autorização para implantar, ampliar ou iniciar a operação de qualquer empreendimento potencial ou efetivamente capaz de causar alterações no meio ambiente” (DE MARTINI