usinagem
Agora você já sabe que usinar é, basicamente, produzir peças cortando qualquer material com o auxílio de uma ferramenta. O problema é que não existe corte sem atrito. E não existe atrito que não gere calor, por mínimo que seja. Você duvida? Vamos provar.
Todo mundo já viu, ao menos em filme, um índio acendendo fogo sem fósforo: ele esfrega um pedaço de madeira bem seca em outro pedaço de madeira também bastante seca envolto em palha igualmente seca. Um pouco de paciência e persistência e... eis o fogo! Qual é a mágica? É simples: o material está seco.
Observando esse exemplo, é possível imaginar o tamanho do estrago que o atrito pode fazer durante a usinagem, tanto na ferramenta quanto na peça: elas não pegam fogo, mas chegam bem perto, com todas as conseqüências negativas que isso pode trazer para as duas. Isso, sem lembrar que quanto maiores forem as velocidades de corte, maior será a temperatura gerada pelo atrito!
Você que é esperto e está ligado já deve ter achado a solução para esse problema. Seu raciocínio deve ter sido: se é possível conseguir fogo com material seco, se a gente “molhar” o local da usinagem, o problema estará resolvido! Foi o que o norte-americano F. W. Taylor pensou em 1894: jogando grandes quantidades de água na região formada pela peça-ferramenta-cavaco, ele conseguiu aumentar em 33% a velocidade de corte, sem prejuízo para a vida útil da ferramenta. Heureca! O problema estava resolvido!...
Mas, será que isso é assim tão simples? O calor é o único problema da usinagem? E a oxidação, como fica? Como sempre, não vamos responder agora. Você mesmo vai achar as repostas estudando esta aula.
Agentes de melhoria da usinagem
Do ponto de vista dos custos de produção, nas operações de usinagem com máquinas-ferramenta, quanto maior for a velocidade de corte, maior será a produção e mais econômica ela será. Na procura de níveis cada vez mais altos de produtividade, a utilização de novos