Usinagem –Mecanismo de Formação do Cavaco
Na usinagem de materiais dúcteis, com velocidade de corte baixa, muitas vezes uma camada de cavaco se adere a aresta de corte da ferramenta, modificando o seu comportamento com relação a força de corte, acabamento superficial da peça e desgaste da ferramenta.
Devido as baixas velocidades de corte, a parte inferior do cavaco em contato com a ferramenta, sob a pressão de corte na zona de aderência, mantém esse contato sem movimento relativo por um espaço de tempo suficiente para se soldar à ferramenta, separandose de outras porções de cavaco e permanecendo presa à superfície de saída. A aresta postiça de corte tende a crescer gradualmente até que rompe-se bruscamente e acaba arrancando partículas da superfície de folga da ferramenta, gerando um desgaste frontal muito grande enquanto a superfície de saída da ferramenta permanece intacta pois a aresta postiça de corte a protege.
Ensaio de Tração de Materiais Dúcteis
O traçado da curva é feito pelo registro das deformações na direção da tensão, para cada valor da tensão no processo de carregamento. Obtém-se assim a curva tensão x deformação, conforme esquematizado abaixo.
Lembrando que a tensão de engenharia é obtida dividindo-se a força aplicada pela seção transversal inicial e a deformação de engenharia é a razão entre o alongamento sofrido pelo corpo e o seu comprimento inicial, a curva tensão x deformação de engenharia tem o mesmo formato que a curva carga x alongamento (obtida diretamente na máquina de tração), como esquematizado abaixo.
Observando e definindo claramente os pontos da curva
Na transição do comportamento elástico para o plástico, geralmente ocorre um serrilhado na curva tensão-deformação, principalmente quando se trata de materiais recozidos. O serrilhado ocorre devido à interação entre átomos de soluto (no caso dos aços, C e N principalmente) e as discordâncias, ainda em pequeno número. Por isto, tem-se várias medidas para o início do período plástico,