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A história social do grupo operário criado pela Companhia Têxtil de
Paulista (CTP), que se tornara a principal empresa brasileira desse setor industrial no fim dos anos 40, pode ser considerada, sob um certo ponto de vista, como a história das experiências e soluções trazidas a esse problema, bem como a das contradições surgidas em decorrência das transformações do modo particular de dominação em que se baseava o recrutamento de uma importante população operária: Em outras palavras, essa história pode ser vista como a das transformações sofridas pelo papel das mulheres no trabalho e na família, desde sua subordinação a um recrutamento familiar efetuado diretamente pela companhia nas regiões camponesas até seu acesso a uma posição dominante não s6 na economia familiar operária, como também nas atividades associativas e na própria construção da identidade social daquele grupo operário.
A falta de mulheres na mão-de–obra local
Uma das características mais originais do sistema de dominação instituído pela fábrica de Paulista é o fato de que, durante seu período de expansão, de 1930 a 1950, sua força de trabalho foi recrutada