urinalise
Outra grande contribuição tecnológica é a análise automatizada do sedimento urinário por meio da citometria de fluxo associada à impedância, que permite a quantificação, em unidades por microlitro, de leucócitos, hemácias e cilindros patológicos, e um melhor follow up das diversas patologias renais.
Estes avanços, hoje, tornam possíveis resultados mais precisos, reprodutíveis e menos subjetivos. A contribuição dos profissionais fica, deste modo, voltada para os casos em que o conhecimento e a experiência agregam valor à análise, e o recurso de técnicas complementares que possam concorrer para um melhor diagnóstico.
MÉTODO:
Elementos anormais: qualitativo por tiras reagentes. Sedimento: quantitativo por citometria de fluxo e análise microscópica.
AMOSTRA: Primeira urina da manhã ou após quatro horas da última micção (frasco plástico).
Exame Físico
ASPECTO
A urina normal recém-emitida é transparente ou com pouca opacidade devido à precipitação de fosfatos e uratos amorfos, carbonatos, cristais de oxalato de cálcio e de ácido úrico. Também pode haver opacidade normal pela presença de muco ou células epiteliais, principalmente em mulheres.
A turvação na urina, em geral, resulta da presença de leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias e cristais amorfos. E, com menor freqüência, da presença de lipídios, muco, linfa, cristais, leveduras e matéria fecal.
COR
A cor amarela normal da urina se deve à presença de um pigmento denominado urocromo, produto do metabolismo endógeno. Em uma amostra recém-emitida, a intensidade da cor pode fornecer uma estimativa aproximada da concentração