urbanismo
IDEIA DE CIDADE MODERNA
O urbanismo funcionalista supunha a necessidade do planeamento regional e intra-urbano, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses colectivos, a industrialização dos diversos componentes da cidade e a padronização das construções. A limitação do tamanho e densidade das cidades, a edificação concentrada e relacionada com áreas de vegetação eram também pontos defendidos pelo funcionalismo. Defendia-se ainda o “zoning” funcional, a separação da circulação de veículos e pedestres e a eliminação da rua-corredor, tudo isto dentro de a uma estética geométrica. Uma das principais motivações do modernismo era a criação de uma cidade que tivesse todas as características exigidas e que estabelecesse a hegemonia lógica e totalitarista que era pretendida. A habitação seria a célula, que formaria à organização sistemática dos mecanismos de crescimento e desenvolvimento da urbe que teria um desenvolvimento progressivo, apoiado pelo racionalismo latente, determinados por uma nova sociedade que, supostamente, surgiria. O edifício, principalmente o habitacional era a origem principal do novo tecido. Para o urbanismo modernista, a célula habitacional é o elemento base de formação da cidade. Agrupa-se para constituir edifícios ao passo que estes se agrupam para formar bairros. Existia portanto nestes planos a criação de unidades dentro de uma hierarquia urbana