Conurbação: O processo de conurbação é um crescimento que expande um núcleo urbano, prolongando-o para fora de seu limite político-administrativo absorvendo aglomerados rurais e outras cidades. Estas, até então com vida política e administrativa autônoma, acabam comportando-se como parte integrante da metrópole. Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos entre os diferentes núcleos urbanos. Ocorre então uma dicotomia entre o espaço edificado e a estrutura político-administrativa. Nas cidades em que isso ocorreu há uma grande dificuldade em se perceber os limites originais de cada cidade. Há uma espécie de fusão dos núcleos urbanos, inclusive na vida de quem reside e trabalha neles, pois a mobilidade das pessoas dentro dessa nova e expandida mancha urbana desconhece esses limites: os locais de trabalho, de residência, de lazer ou de estudo não estão limitados pelo perímetro original de cada cidade, como ocorria em um passado cada vez mais distante. Projeto Urbano e Desenho urbano: O reconhecimento da incapacidade e, muitas vezes, falta de necessidade, de ter que intervir em uma cidade inteira para realizar um empreendimento de grande porte ou de tentar melhorar a vida das pessoas, levou ao desenvolvimento de um campo do urbanismo que trata de intervenções específicas. Essas intervenções abrangem um bairro, um sistema ou pequenas áreas dentro da cidade. Essa forma de intervenção baseia-se no reconhecimento da impossibilidade de controlar o espaço urbano totalmente. É muito difícil, ainda que não seja impossível, intervir nas cidades cada vez maiores de uma vez só ou com um planejamento urbano rígido e muito delimitado. Assim, o Projeto e o Desenho urbanos abrangem pedaços da cidades, com intervenções específicas, sejam organizadas pelo poder público, pelo poder privado, ou por