urbanismo
As vias são o meio mais poderoso pelo qual o todo pode ser ordenado. As vias principais devem ter alguma qualidade singular que as diferencie. Essas qualidades poderiam ser aplicadas de modo a dar continuidade à via. Se um ou mais deles forem consistentemente empregados ao longo da linha, a via poderá ser imaginada como um elemento continuo e unificado. Isso nos leva ao que poderíamos chamar de hierarquia visual das vias.
A linha de movimento devia ter uma orientação clara pois o ser humano se confunde em meio a curvas e desvios.
Uma rua é percebida como algo que vai dar em algum lugar. Ela devia comprovar perceptivamente este fato por meio de pontos terminais bem definidos e de uma diferenciação direcional, e assim as direções opostas seriam claramente distintas. Um gradiente comum é o caimento do terreno, onde somos instruídos a subir ou descer.
Se as posições ao longo da linha poderem ser diferenciada de certa maneira mensurável, ela será não só orientada como em escala. Um exemplo é numeração de casas. Outra maneira é a atribuição de um ponto identificável, de tal modo que se possa pensar em outros lugares como antes ou depois.
A presença da via pode ser evidenciada com a colocação de marcos visíveis ao longo dela.
Em geral, uma cidade cidade é organizada por um conjunto de vias organizadas. O ponto estratégico de tal conjunto é a intercessão, o ponto de ligação e decisão para a pessoa em movimento.