Urbanismo e paisagismo
Há uma necessidade de criar também espaços públicos de lazer, porém com a acelerada urbanização espaços livres para atividades de lazer são cada vez mais raros. Principalmente nos anos 60 e 70 há uma grande procura por estes espaços que servissem de escape das cidades, como praças e parques [Fig. 1]. Sendo que em algumas praças houve implantação de quadras poliesportivas, playgrounds, e áreas de recreação [Fig. 2].
Paralelamente, no Rio de Janeiro, banhos de mar, que no início do século eram limitados por certas épocas tornam-se famosos a partir dos anos 30 e 40, e as praias tornam-se equivalentes de praças e parques.
Burle Marx como seus seguidores e sucessores ainda valorizam pátios definidos pela vegetação, fazendo contrastes modernos e seqüenciais com áreas de lazer e quadras esportivas. Tão elaboradas quanto um ambiente interno; ...[dando ao usuário a sensação real de estar em ambientes bem definidos como as de salas e salões de suas residências].
Canteiros são pensados e dispostos, hora em formas geométricas, hora em formas orgânicas, contendo plantas e árvores nativas, principalmente da Mata Atlântica. Tendo, a esse ponto, se diferenciado muito do antigo Ecletismo.
Muitas praças e parques são parcialmente destruídos, desaparecendo com trilhas rústicas, pontes pitorescas, grutas artificiais para dar lugar a quiosques, quadras voltadas para o jogo, playgrounds e eventuais monumentos modernos. O aumento do preço do solo urbano e a crescente tendência de substituir áreas verdes por áreas cimentadas, fez com que áreas já ocupadas da cidade pelos mesmos, fossem reformadas