URANIO
Junio Ferreira
Caciano Magalhaes
5º de Química
INTRODUÇÃO
O esquecimento de uma rocha de urânio sobre um filme fotográfico virgem levou à descoberta
de um fenômeno interessante: o filme foi velado (marcado) por “alguma coisa” que saía da rocha, na época denominada raios ou radiações.
Outros elementos pesados, com massas próximas à do urânio, como o rádio e o polônio,
também tinham a mesma propriedade.
O fenômeno foi denominado radioatividade e os elementos que apresentavam essa
propriedade foram chamados de elementos radioativos. Comprovou-se que um núcleo muito energético, por ter excesso de partículas ou de carga, tende a estabilizar-se, emitindo algumas partículas. É possível quebrar artificialmente o núcleo de um átomo peado e instável em dosi átomos
menores com liberação de energia. Esse processo chamado de fissão nuclear geralmente consiste em chocar átomos de uranio de numero de massa 235 com uma partícula neutra para formar U-236, ainda mais pesado e instável, acaba se dividindo em dois núcleos mais leves e estáveis (Ba-144) e (Kr-99).
Neste processo libera energia de ligação nuclear (radiação gama mais nêutrons) que irão
colidir com mais átomos de uranio e dar origem a uma reação em cadeia.
OS ISOTOPOS
O número de nêutrons no núcleo pode ser variável, pois eles não têm carga elétrica. Com isso, um mesmo
elemento químico pode ter massas diferentes. Átomos de um mesmo elemento químico com massas diferentes são denominados isótopos. O hidrogênio tem 3 isótopos: o hidrogênio, o deutério e o trítio.
O urânio, que possui 92 prótons no núcleo, existe na natureza na forma de 3 isótopos:
1.
U-234, com 142 nêutrons (em quantidade desprezível)
2.
U-235, com 143 nêutrons, usado em reatores PWR, após enriquecido (0,7%)
3.
U-238, com 146 nêutrons no núcleo (99,3%)
RADIAÇÃO
Radiação Alfa: Um dos processos de estabilização de um núcleo com excesso de energia é o da emissão
de um grupo de partículas positivas, constituídas por