UnP PESQUISA A O
Natal, 17 de agosto de 2015.
PESQUISA-AÇÃO: UMA ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA PESQUISA EM ENFERMAGEM.
O artigo “Pesquisa-ação: uma alternativa metodológica para pesquisa em enfermagem”, aborda considerações importantes, como o próprio título já demonstra, para pesquisa-ação na enfermagem e nas áreas de saúde coletiva. Primeiramente, a resenha faz uma colação entre a pesquisa-ação e a pesquisa- participante. Apesar de serem bastante parecidas, na primeira citada, além da participação dos indivíduos, existe também uma forma de ação planejada, o que nem sempre acontece com a pesquisa-participante. Desse modo, a aplicabilidade da metodologia pesquisa-ação é positiva, principalmente, no campo da enfermagem, pois é um ramo que destina-se a mudança de rotinas, a implantação de serviços e a modificação de comportamento de um grupo de indivíduos. Nesse contexto, a partir do momento da escolha pela pesquisa-ação, o pesquisador deve levar em conta o tempo necessário para desenvolvê-la – alguns consideram esse fator, uma das limitações do método, uma vez que ela não é recomendada em estudos, no qual haja um período razoavelmente restrito – e, consequentemente, obedecer todas as fases para que as mudanças sejam estabelecidas. As fases dividem-se em doze, são elas: fase exploratória – levantamento da situação e dos problemas –; tema da pesquisa – é um “marco teórico” que norteia a pesquisa –; colocação dos problemas – discussão sobre a relevância científica –; lugar da teoria – articulação com o referencial teórico de acordo com o local onde será realizada a pesquisa –; hipóteses – são as suposições –; seminário – finalidade de promover discussão e tomada de decisões –; campo de observação, amostragem e representatividade qualitativa – pode abranger uma comunidade geograficamente concentrada ou dispersa –; coleta de dados – entrevistas coletivas ou individuais, questionários convencionais, estudos de jornais e